quarta-feira, 31 de agosto de 2011

PARA ENTENDER ESTE TROÇO DE SUPERAVIT PRIMÁRIO.

Mais dinheiros aos banqueiros e especuladores

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta segunda-feira que o chamado superávit primário (recursos do Tesouro Nacional, da Previdência Social e do Banco Central para o pagamento dos serviços da dívida pública) prevista para este ano passará de R$ 81 bilhões para R$ 91 bilhões, o equivalente a 0,3% do PIB. Os banqueiros e especuladores podem comemorar: terão mais R$ 10 bilhões em seus cofres. Essas e outras notícias você confere n'A Semana no Olhar Comunista

Sabendo que mesmo com todo o apoio que tal medida já receberia da mídia burguesa, como visto em editoriais e matérias de TV, rádio e jornais desde a tarde de ontem (29/08), a medida é antipopular e beneficia apenas uma pequena parcela de banqueiros e especuladores, além de causar uma fila de "pedidos" de partidos e parlamentares governistas, Mantega se viu obrigado a arrumar uma desculpa para mais esse reforço na "bolsa banqueiro": segundo ele, a medida visa garantir que o Banco Central possa baixar a taxa básica de juros (Selic) nos próximos meses, permitindo que o crescimento econômico seja mantido apesar das turbulências globais. Parêntesis duplo:

- Não fosse seu governo lacaio do sistema financeiro e ele capacho dessa lógica, o Banco Central estaria subordinado às suas ordens e estabeleceria a taxa de juros que o governo decidisse. Como prefere ser marionete...

- O ministro fala como se em todo o mundo os bancos centrais estivessem elevando suas taxas de juros. Justamente devido às turbulências globais que o BC deveria ser obrigado a baixar os juros, sem qualquer concessão ou medida tangencial.

O decorativo genérico de ministro, que por isso merece a alcunha de "Margarina", afirmou ainda que o aumento do superávit primário busca "abrir mais espaço" para o aumento dos investimentos no país. Sobre gestão correta dos gastos, com estabelecimento de prioridades populares e controle da corrupção para alavancar os efeitos dos recursos investidos, nenhuma palavra.

http://pcb.org.br/portal/index.php?option=com_content&view=article&id=2988

PUBLICADO POR FLAVIO.

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